sábado, 28 de março de 2015

Pequena Crônica futebolística.

   Não se deve rejeitar o esporte e discriminá-lo pejorativamente por conta do governo e do sistema, quão menos fazer o mesmo ao seu torcedor.
   O amor e o ódio sentidos da poltrona às arquibancadas, do fone de ouvido do rádio ao vislumbramento do estádio; tudo tão humano. A competição, a garra, a determinação, a superação, a vibração do jogador tomada por ar de alívio e paz de espírito com a libertação da raiva num semblante de prepotência, enquanto o torcedor vibra de alegria eufórica e quase insana.

   Em contrapeso o antagonista chora em sua triste revolta, cria esperança, expectativa, torna-se aflito, tenso, intolerante as falhas. Eis aí um bom exemplo do que é ser humano.

Carlos Eduardo Taveira dos Santos.



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